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Adoção: uma lição de amor para a família inteira

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Estar presente na vida de uma criança que, até pouco tempo, sonhava em ter uma família. Abraçar a experiência da maternidade e acompanhar o crescimento desse filho, que foi tão esperado. Estas são apenas algumas das razões para a adoção.

Atualmente, cerca de 5.500 crianças estão em condições de serem adotadas no Brasil, segundo dados do Cadastro Nacional de Adoção (CNA).

Se você está pensando sobre o assunto, é importante ficar atento a algumas dicas. Segundo Walter Gomes de Souza, supervisor da Vara de Infância e da Juventude, adotar uma criança é um processo que pode levar tempo. “É demorado porque tem que ser feito com muito cuidado. Não basta apenas a vontade de adotar. É preciso que seja uma escolha racional”, explicou, em entrevista ao GAASP.

Por mais que seja uma escolha bastante emocional, afinal, você está decidindo o futuro de toda a família, Walter lembra que esse é “um processo judicial irrevogável”. Mas, se você já têm consciência disso e está certo de que vai adotar um filho, saiba quais os próximos passos que devem ser tomados:

Visite a Vara de Infância e Juventude de sua cidade. Além dos documentos padrão, como RG e CPF, é preciso ter em mãos o atestado de idoneidade moral e o atestado de sanidade mental e física. O primeiro é uma declaração escrita de próprio punho e o segundo, após exame feito com seu médico de confiança.

Após provar que você está apto física e mentalmente, é hora de participar de um curso preparatório. Este curso aborda a ótica jurídica e psicossocial da adoção. Outro momento importante é a entrevista com assistentes sociais e psicólogos, em sua casa.

Assim que as avaliações estiverem prontas, você preenche uma ficha, onde informa o perfil da criança desejada. Muitos candidatos buscam crianças recém-nascidas. Mas é importante lembrar dos dados do CNA: de todas as crianças que aguardam na lista para adoção, apenas 4% estão na faixa dos 0 a 3 anos. As que tem entre 4 e 6 anos somam 6% e aquelas com idade entre  7 a 9, 12%. A esmagadora maioria (77%) de todos os meninos e meninas que esperam por uma família têm mais de 10 anos.

O perfil escolhido está diretamente ligado ao tempo de espera na fila de adoção. Quem busca um recém-nascido pode esperar até 4 anos. Quanto maior a idade, menor será o tempo de espera.

Um dado interessante e diferente do que pensa a maioria, segundo um estudo da UFPR, os laços afetivos entre pais e crianças mais velhas foram imediatos em 32% dos casos e cerca de 70% dos filhos passaram a chamar de pais aqueles que os adotaram  em até 1 mês de convivência.

Para saber ainda mais sobre o assunto, confira o guia Adoção: um ato de amor, criado pela OAB.


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